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Dublador de Elio e She The People, Agyei Augusto mostra que representatividade também se escuta

Agyei Augusto mostra que versatilidade não é tendência: é necessidade para artistas negros que querem espaço.


Publicado por LIPE JUSTINO

Créditos: Foto Divulgação / Victoria Brito

O ator, dublador e cantor Agyei Augusto é um dos nomes mais promissores da nova geração de talentos brasileiros. Sua voz, presente em produções de gigantes como Disney/Pixar e Netflix, não apenas encanta — ela representa, provoca e emociona.


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Em Elio, nova animação da Pixar, Agyei dá voz ao sarcástico e surpreendente Bryce, personagem que começa como antagonista e termina como aliado do protagonista. “O Bryce é diferente do que costumo fazer. Ele tem uma evolução interna linda. Foi incrível acompanhar essa transformação”, revela.


Na série She The People, da Netflix, o ator empresta sua voz a Titus, figura carismática e bem-humorada em uma narrativa centrada numa família preta. “Quando soube que o elenco era formado só por atores pretos, me senti imediatamente conectado. São essas histórias que me fazem sentir orgulho do que faço”, diz Agyei.


Mas sua história com a dublagem começou na música: ele iniciou dublando apenas as canções do personagem Lionel em Fancy Nancy Clancy, da Disney, até assumir o papel por completo. “A música abriu portas. Até hoje, canto, dublagem e atuação se entrelaçam no que faço”, destaca o artista.


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Com domínio vocal e entrega artística visível em cada projeto, Agyei Augusto prova que talento se expressa em múltiplas camadas. “A atuação me dá consciência de cena, o canto me dá técnica vocal, e a dublagem exige precisão. No fim, tudo se mistura. E me sinto inteiro assim”, diz ele.


Em fase de gravação de novas músicas após o EP Agyei Na Área, o artista agora se prepara para novos voos na atuação: ele estará em duas novas séries em plataformas de streaming — uma delas, a sitcom Clube Espelunca, com estreia confirmada na Max.


O mais legal é saber que posso usar minha voz, em todos os sentidos, para contar histórias que importam”, reflete Agyei, cuja trajetória é uma ode à resistência, ao afeto e à potência criativa de corpos pretos no audiovisual.

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