A plataforma de streaming StarzPlay que chegou no Brasil em outubro de 2019, que disponibiliza títulos como Jogos Vorazes, Divergente e Truque de Mestre produzidos pela Lionsgate (proprietária do streaming), havia entrado com uma ação no tribunal de justiça, que impedia até dia 24 de julho, que a Disney usasse o nome Star para divulgação de sua nova plataforma de streaming.

O desembargador Jorge Tosta expediu uma antecipação de tutela recursal exige exigindo o Grupo Disney que renuncie de utilizar as expressões Star Plus e Star+ no novo serviço de streaming. Na decisão, Tosta afirmava que a Disney passaria a “ofertar serviços de entretenimento idênticos aqueles que já são fornecidos pela agravante [StarzPlay]”, e que “um consumidor, ao referir-se aos serviços de streaming ofertados pelas partes, não o fará dizendo que assistiu a um filme pela ‘StarzPlay’ ou pela ‘Star Plus’, mas simplesmente pela ‘Star'”. Em caso de descumprimento da exigência, a gigante do entretenimento pagaria uma multa diária.

De acordo com o Notícias da TV do UOL, as duas empresas entraram em um acordo financeiro, onde o Grupo Disney deve arcar com possíveis danos financeiros no mercado nacional para a StarzPlay, no valor estimado de R$ 50 milhões de reais.

"Cada uma das partes arcará com as custas e despesas processuais que houver despendido e com honorários advocatícios de seus respectivos patronos, devendo eventuais custas judiciais eventualmente remanescentes serem rateadas igualmente entre as partes", diz o documento que confirma o acordo judicial.

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