Do conto germânico à era do streaming: a nova Branca de Neve chega ao Disney+
- por REDAÇÃO
- há 7 horas
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Versão live-action do clássico dos contos de fadas ganha nova vida no Disney+, mantendo a magia — e as polêmicas.
Publicado por LIPE JUSTINO

Créditos: Foto Divulgação / Walt Disney Studios Motion Pictures
A icônica princesa que deu início ao legado das animações da Disney está de volta — mas sob uma nova luz. A versão live-action de Branca de Neve, protagonizada por Rachel Zegler, estreia com exclusividade no Disney+ no dia 11 de junho, prometendo emocionar uma nova geração com sua estética atualizada, trilha sonora renovada e uma proposta narrativa repaginada.
Com músicas inéditas compostas por Benj Pasek e Justin Paul — vencedores do EGOT e responsáveis por sucessos como La La Land: Cantando Estações e O Rei do Show —, a nova adaptação traz faixas emocionantes, como “Wish on Me”, ao lado dos clássicos “Eu Vou” e “Aprenda Uma Canção”. A proposta do filme é unir nostalgia à inovação visual, resgatando a magia da animação de 1937, agora transformada por efeitos modernos e uma nova abordagem de personagens.
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Entretanto, nem tudo são flores no reino encantado.
A escalação de Rachel Zegler, atriz de ascendência latina, para viver Branca de Neve gerou controvérsia entre parte do público, que questionou o distanciamento da imagem tradicional da personagem. A decisão, no entanto, foi amplamente defendida por setores que enxergam nela uma oportunidade de representar a diversidade nos contos de fadas.
Outra mudança significativa envolve o Príncipe Encantado, que, na nova versão, deixa de ser o "salvador" da princesa e assume um papel mais colaborativo. Essa atualização foi bem recebida por quem busca representações mais igualitárias, mas dividiu opiniões entre os fãs mais apegados ao formato original.

Créditos: Foto Divulgação / Walt Disney Studios Motion Pictures
A polêmica também se estendeu à representação dos anões. Inicialmente, a Disney optou por não escalar atores de baixa estatura, o que gerou críticas de atores e do público quanto à falta de representatividade. Após as repercussões, o estúdio ajustou a proposta, mesclando diferentes perfis no elenco e reformulando o foco dos personagens.
Além disso, há quem critique a ausência de elementos culturais autênticos do conto germânico original, alegando que a nova versão perde parte da identidade que consagrou Branca de Neve como uma lenda universal.
Apesar das controvérsias, a estreia da produção promete reacender debates sobre como atualizar clássicos para novos tempos sem apagar suas raízes.
Branca de Neve, em live-action, será uma experiência nostálgica para alguns — e revolucionária para outros.
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