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Mais de 4 milhões assistiram, mas será que o novo “Superman” agradou mesmo?

A versão do herói clássico traz inovação e polêmica, despertando debates sobre representatividade e tradição.


Publicado por LIPE JUSTINO

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Créditos: Foto Reprodução / Warner Bros. Pictures

Superman está quase completando um mês em cartaz e mantém sua força nas bilheterias brasileiras, ultrapassando a impressionante marca de 4 milhões de espectadores. O longa, dirigido por James Gunn e distribuído pela Warner Bros. Pictures, já arrecadou mais de R$86 milhões, posicionando-se como o 4º maior filme de 2025 no país.


Este é o primeiro filme da DC Studios dirigido por Gunn, que entrega uma narrativa que mistura ação épica, humor e emoção, apresentando um “Superman” mais humano e coerente com sua personalidade. Em entrevista, James Gunn comentou:

“Pensei que esse filme poderia ser diferente, ter todos aqueles elementos de realismo mágico da fantasia do Superman, cachorros voadores, kaijus gigantes, ajudantes robôs e todos esses elementos divertidos, enquanto mantinha o personagem mais ‘pé no chão’. Superman é real, coerente com sua personalidade e na relação com os outros personagens, numa trama ditada pelas escolhas dele, não por forças externas.”

O elenco principal conta com David Corenswet como Superman/Clark Kent, Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult no papel de Lex Luthor, além de um elenco coadjuvante de peso.


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Porém, mesmo diante do sucesso, Superman tem sido alvo de diversas polêmicas, refletindo debates mais amplos na sociedade atual:


  • “Superwoke”: Críticos conservadores acusam o filme de ser excessivamente “woke”, um termo usado para criticar obras que abordam pautas progressistas. Para esses críticos, o longa distorce o personagem tradicional ao focar em questões identitárias que consideram desnecessárias.

  • Mudanças na origem do herói: Alterações na história clássica do Superman foram defendidas por Gunn como uma forma de aprofundar a narrativa, mas provocaram descontentamento entre fãs puristas.

  • Censura internacional: Na Índia, duas cenas de beijo entre Superman e Lois Lane foram removidas por serem consideradas “excessivamente sensuais”, refletindo normas culturais locais.

  • Representatividade LGBT: A revelação nos quadrinhos de que Jon Kent, filho de Clark Kent, é bissexual gerou tanto elogios por parte de apoiadores da diversidade quanto críticas por puristas do personagem.

  • Traje com sunga vermelha: A decisão de incluir a sunga vermelha no figurino tradicional dividiu opiniões, com David Corenswet defendendo a escolha como um toque de leveza e humanidade ao personagem.


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Essas controvérsias mostram que, mesmo num sucesso comercial, Superman se tornou um campo de batalha cultural entre tradição e inovação, revelando como os heróis clássicos continuam a ser reinterpretados para dialogar com os tempos atuais.


Superman segue em cartaz nos cinemas brasileiros. Para conferir a programação, consulte a programação local e acompanhe esse fenômeno que mistura emoção, ação e debates acalorados.

 
 
 

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