O protagonismo negro, a censura esquecida e o futuro das novelas: os temas que a Globo trouxe à tona no Conversa com Bial
- por REDAÇÃO

- 20 de abr.
- 2 min de leitura
Na estreia da nova temporada, Conversa com Bial dá palco a quem realmente construiu os 60 anos da emissora.
Publicado por REDAÇÃO

Créditos: Foto Reprodução
Pedro Bial retorna à televisão com a nona temporada de Conversa com Bial, trazendo uma homenagem ousada, reveladora e profundamente afetiva aos 60 anos da TV Globo. A nova leva de entrevistas, que estreia no dia 21 de abril, abre espaço para memórias marcantes, bastidores polêmicos e reflexões sobre o papel da televisão na cultura brasileira.
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Na semana de estreia, Bial recebe convidados que atravessaram a história da emissora, de diferentes frentes. A atriz Regina Duarte abre a temporada relembrando Viúva Porcina, sua personagem icônica em Roque Santeiro – novela que foi censurada durante a ditadura. Ao lado dela, a jornalista Laura Mattos, autora do livro Herói Mutilado, discute o peso político que a novela carregou e o impacto da censura nos anos 1970.
A discussão sobre representatividade toma o palco no dia seguinte, com Lázaro Ramos, que analisa a presença negra nas tramas da televisão: “Estamos caminhando, mas ainda há muito a conquistar”, afirmou o ator, que também refletiu sobre a função da TV como construtora de novas narrativas.
A dramaturgia ganha ainda mais destaque na quarta-feira, com o encontro de três autores que têm conduzido o gênero na emissora: Alessandra Poggi, Rosane Svartman e Walcyr Carrasco. Eles falam dos desafios criativos, do apelo popular e da constante pressão por inovação no formato que é símbolo nacional.
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'Conversa com Bial' — Foto: Globo/ Daniela Toviansky
Na quinta-feira, o foco é a música. Ney Matogrosso, intérprete que se eternizou nas trilhas de várias novelas, compartilha a experiência de dar voz a aberturas memoráveis e explica como a televisão amplificou sua arte.
Fechando a semana, William Bonner fala sobre o jornalismo em tempos digitais. O apresentador do Jornal Nacional discute os desafios da credibilidade, o combate às fake news e as mudanças no consumo de informação: “A responsabilidade nunca foi tão grande”, diz.
Gravado em estúdio em São Paulo, com plateia e a possibilidade de entrevistas duplas, o programa mantém o tom reflexivo e aprofundado que marca a trajetória de Pedro Bial como entrevistador. A direção é de Fellipe Awi e Mairo Fischer, com produção de Anelise Franco e direção de gênero de Mariano Boni.
A nova temporada vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 23h45, no GNT e, logo após o Jornal da Globo, na TV Globo.























































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