SBT estreia programa em que a internet é arma e o convidado, o alvo
- por REDAÇÃO
- 13 de jul.
- 2 min de leitura
Atração da emissora transforma a cultura do cancelamento em espetáculo televisivo.
Publicado por LIPE JUSTINO
Créditos: Foto Reprodução / SBT
O SBT acaba de estrear sua mais ousada produção original: No Alvo, uma proposta híbrida entre talk show e interrogatório, que leva a ideia de “entrevista” a um novo patamar. A atração vai ao ar às segundas-feiras, às 23h15, e já começou a movimentar discussões nas redes sociais — e nos bastidores da própria mídia.
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A premissa é simples e brutal: a cada episódio, uma figura pública encara sozinha uma sequência de perguntas elaboradas por inteligência artificial, com base em um extenso dossiê digital. Nenhum detalhe escapa: entrevistas antigas, polêmicas, tweets esquecidos, memes virais e até vídeos comprometedores são utilizados como ponto de partida para uma conversa tensa e sem censura.
Sem apresentador visível, a voz em off conduz o “interrogatório” em um estúdio escuro, com iluminação dramática sobre o rosto do convidado — e nenhuma chance de escapar. O resultado? Um conteúdo cru, direto e imprevisível.
A estreia teve como protagonista o influenciador e pré-candidato Pablo Marçal, que enfrentou temas delicados de sua carreira e vida pessoal. Outros nomes já confirmados para os 13 episódios da temporada incluem Andressa Urach, Guilherme Boulos, Leo Dias, Márcia Goldschmidt, Sikêra Júnior e Tiago Pavinatto.
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Um dos momentos mais comentados, no entanto, ocorreu nos bastidores: o ex-governador João Doria abandonou as gravações após se recusar a responder a uma pergunta sobre um suposto vídeo íntimo divulgado em 2018.
“O conteúdo apresentado me surpreendeu e não condiz com o que me foi prometido”, declarou Doria, exigindo que sua participação fosse retirada do ar — como informou o site O Planeta TV.
Segundo o Portal T5, não há edição, não há assessoria e não há cortes. O público vê tudo em tempo real — inclusive os silêncios e os desconfortos.
A cada semana, um novo episódio promete acender debates, reacender memórias e confrontar a imagem pública com os rastros digitais que muitos prefeririam apagar.
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