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“Reduzir custos sem cortar pessoas”: James Cameron aposta na IA para salvar o cinema blockbuster

Após integrar o conselho da Stability AI, Cameron reforça que a tecnologia deve auxiliar, não substituir, a criatividade humana.


Publicado por REDAÇÃO

Créditos: Foto Divulgação / Walt Disney Studios Motion Pictures - 20th Century Studios

James Cameron, o visionário por trás de Titanic e Avatar, reacendeu debates na indústria cinematográfica ao se posicionar publicamente a favor da inteligência artificial (IA) como ferramenta para reduzir custos e acelerar os processos de produção, principalmente em blockbusters.


Em conversa com o podcast Boz to the Future, apresentado por Andrew Bosworth, CTO da Meta, o cineasta afirmou que a IA pode ser essencial para manter as grandes produções financeiramente viáveis. “Se queremos continuar produzindo esses grandes filmes de forma sustentável, teremos que cortar os custos pela metade”, disse Cameron.


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Segundo ele, a IA pode otimizar tarefas repetitivas e técnicas — como nos efeitos visuais — sem afetar os profissionais humanos. “A IA pode acelerar radicalmente os fluxos de trabalho. Isso não significa que estamos demitindo pessoas, significa que estamos permitindo que elas façam mais com o tempo que têm”, explicou.


Em 2024, Cameron se juntou ao conselho da Stability AI, responsável pelo popular gerador de imagens Stable Diffusion. Seu envolvimento causou reações diversas, mas o diretor se defende: “Eu não estou ganhando nada com isso, estou lá porque quero entender melhor como essa tecnologia está evoluindo e como podemos usá-la de forma responsável no cinema.”


Apesar do entusiasmo, Cameron é veementemente contra o uso da IA para gerar roteiros ou copiar estilos criativos. Ele foi categórico: “Acho nojento quando alguém usa IA para gerar roteiros com prompts do tipo ‘escreva no estilo de James Cameron’. Isso é uma forma de plágio. Me dá nojo só de pensar.”


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Créditos: Foto Divulgação / Walt Disney Studios Motion Pictures - 20th Century Studios

O posicionamento do diretor surge num cenário pós-greve em Hollywood, quando roteiristas e atores protestaram justamente contra o uso da IA na substituição de profissionais criativos. Cameron reconhece as preocupações e destaca que o foco deve ser ético e equilibrado. “A tecnologia precisa servir ao artista, e não o contrário. A IA deve ser usada como uma ferramenta, não como substituta da criatividade humana.”


Sua fala ressoa com uma visão de futuro que abraça a inovação, mas sem abrir mão da essência artística que move o cinema. Para ele, o desafio está em encontrar o ponto de equilíbrio: “O que me anima é usar a IA para libertar os artistas da parte mais braçal do processo, para que eles possam ser ainda mais criativos.”

2 Kommentare


Gast
14. Apr.

Disney vão toda credibilidade

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Gast
14. Apr.
Antwort an

Perder toda credibilidade

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