The Last of Us mata seu herói — e a audiência reage
- por REDAÇÃO
- 11 de mai.
- 2 min de leitura
Pedro Pascal dá adeus ao personagem principal da série, reacendendo controvérsias entre fãs do jogo e espectadores casuais.
Publicado por REDAÇÃO
Créditos: Foto Divulgação / Max
A segunda temporada de The last of us, série da HBO baseada no premiado jogo da Naughty Dog, reacendeu a polarização entre público e crítica logo em seu segundo episódio. A morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal, foi recebida com choque por quem não conhecia o jogo, e com um misto de indignação e respeito pelos que já esperavam o desfecho.
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A cena em que Abby, vivida por Kaitlyn Dever, assassina brutalmente Joel foi adaptada diretamente de The last of us part II, mas trouxe alterações importantes na linguagem visual e no tom dramático. “Queríamos que o público sentisse o peso da perda como Ellie sente. Foi uma escolha narrativa difícil, mas necessária”, explicou Craig Mazin, cocriador da série, em entrevista à Time.
O impacto foi imediato: críticas entusiasmadas se misturaram a uma onda de "review bombing" nas plataformas IMDb e Metacritic. Parte dos usuários criticou a decisão criativa como "gratuita", enquanto outros a defenderam como “corajosa e coerente com a proposta original do jogo”, como destacou a The Guardian.
O criador do jogo e produtor executivo da série, Neil Druckmann, rebateu as críticas em tom firme: “Não escrevemos para agradar. Contamos a história que acreditamos ser a melhor versão dessa jornada.”
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Apesar da divisão entre os fãs, a crítica especializada tem sido generosa. A atuação de Pedro Pascal foi elogiada como “perfeita” por veículos como a Business Insider, e sua química com Bella Ramsey (Ellie) foi descrita como “a espinha dorsal emocional da série”.
A temporada também marca a estreia de nomes como Isabela Merced (Dina), Young Mazino (Jesse) e Catherine O’Hara em participação especial. A produção continua sob responsabilidade da PlayStation Productions, Word Games, The Mighty Mint, Naughty Dog e Sony Pictures Television.
Com tantos riscos criativos e respostas intensas, The last of us prova que continua sendo uma das produções mais ousadas da televisão atual — mesmo ao custo de desagradar parte do seu público.
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